Esalq tem tese vencedora e duas menções honrosas no Prêmio Capes de Tese Edição 2020

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Crédito: Marcos Santos

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou, em 1º de outubro, o resultado do Prêmio Capes de Tese Edição 2020, outorgado às melhores teses de doutorado defendidas em 2019. Neste ano, do total dos 49 trabalhos premiados pela Capes, 12 são da USP, que tem outras 14 teses distinguidas com menções honrosas.

Entre os premiados, a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) está representada pela tese “Sistema silvipastoril: respostas agronômicas e adaptação do modelo apsim para capim-marandu sob lotação contínua”. O estudo, vencedor na área Zootecnia / Recursos pesqueiros, foi desenvolvido no Programa de Pós-graduação em Ciência Animal e Pastagens, com autoria de Fagner Junior Gomes e orientação do professor Carlos Guilherme Silveira Pedreira, do departamento de Zootecnia da Esalq.

Duas outras teses desenvolvidas na Esalq receberam menção honrosa na área Ciências Agrárias I. São elas: “Ecological Modelling of Spodoptera frugiperda Genotypes Larval Dispersal as Tool to Understand and Management Resistance in Bt Cotton Landscapes”, desenvolvida no programa de Pós-graduação em Entomologia, com autoria de José Bruno Malaquias, com orientação do professor Wesley Augusto Conde Godoy e coorientação de Michael Allen Caprio; e “Development of sprinkler with adjustable orifice using iris-typemechanism for variable rate irrigation”, desenvolvida no Programa de Pós-graduação e Engenharia de Sistemas Agrícolas, com autoria de Luiz Ricardo Sobenko e orientação de Tarlei Ariel Botrel.

A USP foi a instituição brasileira com o maior número de premiados, seguida da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), com quatro. Segundo a Capes, entre as regiões, o Sudeste encabeça o rol, com 33 teses vencedoras, seguido do Sul, com nove, do Nordeste, com seis, e do Norte, com uma. “Esse resultado mostra o investimento que a USP tem feito para atingir a excelência em seus programas de pós-graduação. Fomos contemplados em todos os campos do conhecimento, o que mostra também a nossa diversidade e a nossa qualidade em todas as áreas. Importante ressaltar que 10% das teses brasileiras são produzidas por pesquisadores da USP”, destaca o pró-reitor de Pós-Graduação, Carlos Gilberto Carlotti Junior.

De acordo com a Capes, a atual edição do prêmio registrou o maior número de inscrições da história: 1.421 teses foram submetidas à avaliação. Ano passado foram 1.142 e, na primeira edição, em 2006, apenas 228. “A quantidade crescente de teses mostra o apreço contínuo da Capes pela qualidade e pela competitividade da pós-graduação brasileira. Parabenizo a todos os participantes, em especial os vencedores, que se sobressaíram em um certame cada vez mais numeroso”, afirmou o presidente da instituição, Benedito Aguiar.

Criado em 2005, o Prêmio Capes de Tese é fruto de parceria entre a Capes, a Fundação Carlos Chagas, a Comissão Fulbright e o Instituto Serrapilheira. Os critérios de premiação consideram a originalidade do trabalho, sua relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural, social e de inovação, e o valor agregado pelo sistema educacional ao candidato.

Dos trabalhos agraciados sairão os vencedores do Grande Prêmio, oferecido ao destaque de cada uma das três grandes áreas do conhecimento: Ciências da Vida, Humanidades e Exatas. A cerimônia acontecerá em dezembro.

Prêmios

Os autores das teses selecionadas de cada uma das áreas de avaliação receberão uma bolsa de estágio pós-doutoral em instituição nacional e seus orientadores, um prêmio para participação em evento acadêmico-científico nacional, no valor de R$ 3 mil. Dos trabalhos escolhidos para o Grande Prêmio, os orientadores receberão R$ 9 mil para participação em congresso internacional e os autores ganharão uma bolsa para estágio pós-doutoral de 12 meses em uma instituição internacional.

Também serão oferecidos prêmios adicionais pelos parceiros. A Fundação Carlos Chagas premiará as teses vencedoras nas áreas de Educação e Ensino. Cada autor receberá R$ 15 mil. Serão ainda agraciados com R$ 5 mil os quatro autores que receberem menções honrosas, duas em cada uma destas áreas. O Instituto Serrapilheira premiará com R$ 20 mil cada autor vencedor do Grande Prêmio nos colégios de Ciências Exatas e da Vida.

Já a Comissão Fulbright concederá uma bolsa de pós-doutorado em uma universidade norte-americana, por quatro meses, no valor de US$ 16 mil para a tese que melhor evidenciar a relação Brasil-Estados Unidos.

As menções honrosas serão concedidas em forma de certificados aos autores, orientadores, co-orientadores e ao programa em que foi defendida cada tese.

Clique aqui para acessar a lista geral dos agraciados e dos trabalhos que receberam menções honrosas.

Texto: Caio Albuquerque, com informações do Jornal da USP (05/10/2020)