Campi da USP entram em fase de restrição máxima devido ao agravamento da pandemia no Estado

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Crédito: Fabio Torrezan

O grupo de trabalho responsável pela elaboração do Plano de Readequação do Ano Acadêmico (GT PRAA) divulgou, em 3 de março, um comunicado sobre o retorno imediato do Plano USP para a fase de máxima restrição em função do agravamento da pandemia da covid-19 no Estado de São Paulo.

De acordo com o documento, “considerando a situação epidemiológica do Estado de São Paulo, a fase crítica de oferta de assistência do sistema de saúde (público e privado) e a decisão do Centro de Contingência do Estado de colocar todos os Departamentos Regionais de Saúde (DRS) na fase vermelha, o GT PRAA comunica o retorno imediato do Plano USP para a fase de máxima restrição (Fase A)”.

Isso significa que os campi voltam a ter restrição rigorosa de acesso e não serão permitidas atividades que possam resultar em aglomeração, mesmo em ambiente aberto.

As atividades presenciais nos campi também estão suspensas. Bibliotecas, restaurantes, centros esportivos, centros culturais, auditórios, salas de aula, salas de pós-graduandos, salas de pós-doutorandos e quaisquer outros ambientes internos com potencial de aglomeração devem permanecer fechados.

A determinação valerá até o dia 26 de março de 2021, quando o grupo de trabalho emitirá um novo comunicado.

Atividades essenciais vinculadas à saúde, manutenção de equipamentos especiais, manutenção de biotérios e de alimentação de animais, e outras atividades especiais que o dirigente entenda serem essenciais para não acarretar prejuízo de qualquer natureza à Universidade, deverão ser mantidas em funcionamento, sempre respeitando o protocolo de biossegurança.

Ainda segundo o documento, “o GT solicita que a comunidade universitária contribua no esclarecimento da população para que evitem aglomerações, respeitem o protocolo de biossegurança e restrinjam a mobilidade somente para as situações realmente necessárias”.

O GT PRAA é coordenado pelo vice-reitor da Universidade, Antonio Carlos Hernandes, e formado pelos professores André Lucirton Costa, Edson Cezar Wendland, Gerson Aparecido Yukio Tomanari,  Mônica Sanches Yassuda e Tarcisio Eloy Pessoa de Barros Filho.

O GT é responsável pelo desenvolvimento e pela atualização do Plano USP para o retorno gradual das atividades presenciais, que define protocolos, oferece recomendações e apresenta orientações aos gestores e aos membros da comunidade universitária para a viabilização progressiva das atividades acadêmicas e administrativas presenciais nos campi, que estão suspensas desde o dia 17 de março do ano passado, por conta da pandemia da covid-19.

Texto: Adriana Cruz, para o Jornal da USP